terça-feira, 4 de maio de 2010

Destruí o "Santo dos Santos", e em tres dias o reconstruirei

Estava eu curtindo meu fim de semana, e em determinados momentos da minha vida, começam a vir pensamentos na minha cabeça e versículos aparecem e fazem um sentido totalmente diferente do que eu pensava antes. Consigo entender e juntar versículos que antes nunca havia relacionado.

Neste fim de semana foi isto que aconteceu, um incomodo pensamento que me deixa ao mesmo tempo maravilhado e indignado por viver tanto tempo em igrejas e não ouvir tais palavras.

Foi então que decidi registrar o pensamento que me veio, creio eu que por ação do Espírito Santo em minha vida, pois, eu mesmo relutei em acreditar. Na tentativa de registrar, procurei no Google pelos versículos que eu me lembrei, para saber a referencia. Foi quando encontrei um artigo de um ótimo blog que diz pelo menos 80% de tudo que eu estava pensando.

Segue o link Destruí este santuário e em tres dias o reconstruirei.

Ainda vou postar mais sobre isso e discutir melhor esta questão. Mas a pergunta que não quer calar é, qual o motivo de ainda preservarmos a existência de templos, sendo que Jesus nos mostra que o viver está na intimidade do dia a dia e na comunhão diária entre as pessoas?

Particularmente eu percebo que minha vida foi muito mais transformada vivendo com irmãos e procurando abençoar aos que necessitam de Deus, do que sentado num templo ouvindo a opinião particular de um "ministro" sobre a bíblia. Pelo que percebo foi assim que Jesus viveu, foi assim que a igreja primitiva viveu. As grandes reuniões eram esporádicas, assim como os sermões de Jesus.

Por que lutamos para justificar a existência de nossa religiosidade ao invés de viver como Cristo? Penso que por falta de fé, precisamos de algo mais palpável do que simples relacionamentos do dia a dia. Precisamos de algo físico que represente a presença de Deus... ou não :-)

A natureza pecaminosa do ser humano carece disso, mas o ideal é que não precisemos disso tudo. Afinal, somos ou não somos um novo homem?

Graça e Paz
Carlos Zillner

sábado, 13 de março de 2010

O valor da Saudade!

O ser humano precisa redescobrir algumas palavras. Saudade. Expressão de perda ou afastamento, expressão viva do estar longe do que importa.
O ser humano perdeu a verdadeira saudade. Sentir a falta daquilo que cativa, daquilo que me importa.
Saudade de amar, saudade de ser amado,saudade da oração da mamãe, saudade de viver, saudade da ingenuidade infantil, saudade de expressar a vida, saudade de chorar por bons motivos, saudades de rir de verdadeiras piadas, saudade do consolo, saudade do abraço, saudade do perfume da manhã.
Precisamos rever o que é saudade. Arrepender-se do afastamento e desisitir do distanciamento. Reviver o sentido da vida, caminhando em busca do amor.
Eu tenho saudade do Sol na estrada. O Sol que nasce com força, após a madrugada fria da estrada. Sol que esquenta e dá vida as nossas esperanças e sonhos, que se concretizam no AGORA e no HOJE, mas que perduram no amanhã e no sempre.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Oração para compreender o chamado

Danilo, tentei responder seu tópico, mas o blogspot não permitiu o numero de linhas que eu usei hehehe. Então abri um novo post.

Segue o comentário:

É...essa questão ficou na minha cabeça por muito tempo.

Uma breve oração :-)

- Senhor eu fui chamado?

- Sim meu filho.

- Então me de capacidade para liderar seu rebanho.

- Liderar?! Servir meu filho.

- Sim, eu vi no congresso da SEPAL, líder que serve, né? Não vejo a hora de ser pastor.

- Pastor?! Servir meu filho.

- Eu não fui chamado para ser pastor?

- Foi chamado para me seguir, e ai? Vamos?

- Mas eu não sou especial? Não tenho uma missão?

- Você é especial, por isso te chamei para me seguir, agora se quiser uma missão, quem sabe um dia você será meu mártir.

- Mártir?

- É uma honra... bem aventurado aquele que for perseguido em meu nome.

- Mas eu só queria comandar uma igreja, pregar no domingo, aconselhar uns e outros, visitar os doentes.

- Bah! Comandar o que se eu que sou o cabeça? Pregar pra que se antes que alguém coloque em prática já terá outra pregação, e outra, e outra. Te chamei para ser como Eu, para viver em harmonia comigo, praticar o que lhe ensino e ajudar e ser ajudado pelos seus irmãos.

- Mas e o pastorado?

- Vai bem, obrigado.

- E minha igreja?

- Tá ai... ali... aqui... acolá.

- E os cultos dominicais?

- Você aguenta aquilo? Faz tempo que não vejo um... até porque quando vejo, o sujeito que prega quer dizer o que Eu penso. Não aguento gente que pensa que sabe o que Eu penso!

- Mas e a unção? E o Espírito Santo? E tudo que sentimos congregando com os irmãos?

- Normalmente quando você está lá, o Espírito Santo está tentando jogar gotas de bondade no coração de um mendigo que tem que aguentar o frio da noite, acalmando um rico desesperado que não vê sentido na vida, consolando uma criança que foi violentada pelo padastro, ou mesmo tranquilizando um jovem prestes a prestar um vestibular. Enfim... Eu (o Espírito Santo) estou por ai, trabalhando :-)

- Mas não é bom que estejamos com nossos irmãos?

- É sim... principalmente quando me cultuam.

- Ah bom!

- Por exemplo quando um irmão ajudou a empregada que perdeu tudo da sua casa na enchente. Chamou outros irmãos e todos foram à sua casa, ajudar a limpar, montar móveis conseguidos através de doações do corpo.

- Como assim? Você só fala de ação social, de ajudar, cristianismo é só isso Deus? Só ajuda, ajuda, ajuda, pobre, pobre, pobre, miséria!

- Filho, você já leu sobre o que Eu fiz quando me tornei homem? Não que seja só ajuda, você pode me cultuar se refrescando numa cachoeira, ou simplesmente agradecendo porque eu permito que seus impulsos nervosos passem pelo seu corpo e você possa piscar um olho.

... silêncio. (Adoro orações que terminam com silêncio...rs)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

CHAMADO!

Tenho buscado resposta sobre meu chamado.
Ao mesmo tempo que tenho buscado dia-a-dia entender o chamado de Deus para minha vida, tenho convivido com as pessoas que afirmam este chamado.
Olhando para elas, suas atitudes e suas palavras, as vezes entro num conflito. Há chamado realmente?
Pensando um pouco sobre essa questão, me deparei com uma frase que solucinou a questão:
- "Deus chama a todos os homens, mas nem todos vivem conforme o seu chamado".
A partir dessa frase, toda a questão logaritmica foi solucionada.
O chamado gera resultados. Chamado sem resultados é mentira, é enganação.
Analisando meu chamado, olhei para minha igreja e me perguntei se tem havido realmente algum resultado, se a minha igreja percebe este chamado.
Sinceramente, eu não sei responder isso.
Mas sei responder que as pessoas que convivem comigo todos os dias, as pessoas que eu tenho oportunidade de falar via msn, skype ou pelo orkut, as pessoas que me encaminham e-mail pedindo ajuda.
Aqueles que estão a margem da igreja, essas pessoas tem me gerado confirmação desse chamado. Ainda que meu chamado seja para a igreja. Ele é visto na vida de quem está a minha volta.
O chamado é como uma vela, gerando luz, quem está próximo é iluminado por isto.
Agora, se alguém me diz que tem algum chamado, vou buscar os resultados produzidos através dessa vida.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Contos dos Desencontrados(2): Igreja

Caminho para minha casa após mais um culto.
Muitas músicas que realmente tocaram a igreja.
Eu estava alegre ao chegar a igreja, brinquei com todo mundo. O pastor como sempre fez as velha piadinhas sobre mim.
Mas ai começou o culto e toda essa alegria que estava, acabou.
O momento de louvor simplesmente me trouxe uma tristeza e uma depressão, as músicas eram tão tristes. Será que realmente nós cristão temos tanta alegria quanto falamos?
Eu olhei para as músicas e pensei realmente que não há motivos para me alegrar.
Todas as nossas músicas são tristes, podem tocar nossa alma, porém são simplesmente deprimentes.
Onde está a alegria, a festa em adorar um Deus de festa.
Cadê o motivo para alegrar nossas vidas? Cada ida a igreja é um lembrete que tudo está perdido, que ainda falta muito para me aproximar de Deus.
Será que eu estou sozinho? Será que só eu sinto falta de celebrar porque nosso Senhor venceu?
Chego em casa após mais um culto. Essa tristeza acompanha minha semana, até que se alimenta novamente ao chegar na igreja no domingo seguinte.

* Contos dos Desencontrados é uma ficção. Mas que busca ser a verdade do sentimento daquilo que se vê.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Os dois jardins!

No principio criou Deus o Éden. Nele Adão, o primeiro homem, foi tentado e neste jardim o pecado entrou na Humanidade.
A bíblia relata uma certa piada histórica de Deus.
Se o primeiro Homem caiu no JARDIM do Éden, o verdadeiro homem se mostrará no JARDIM Getsemani.
Deus brinca com a história, provando num segundo jardim, que a tentação poderia ser vencida.
Se Adão falhou dando vazão a tentação querendo ser como Deus, Jesus mostrou um novo caminho contra a pior das tentações, fugir da vontade de Deus.
Utilizam a desculpa de Jesus ser Deus, logo assim sendo mais fácil para Ele resistir ao pecado.
Essa é uma desculpa inválida, já que Jesus era humamente suscetível ao pecado. Vide a expessão de raiva e agressividade no templo, o choro pela morte do amigo Lázaro e a morte, condição verdadeira para qualquer ser humano.
A imagem de Jesus sentado no chão, provalvemente chorando, colocando diante de Deus sua vontade, porém colocando-se a disposição a vontade de Deus, durante uma noite fria, triste e solitária, é um convite a relembrarmos que nosso salvador era humano.
Naquele jardim se cumpre a primeira das muitas quebras de paradigmas que Jesus vem colocar na prática.
JESUS quebra o paradigma da TENTAÇÃO no JARDIM. Se no Jardim entrou o pecado, foi no Jardim que iniciou a redenção.
Jesus vem trazer a prática a redenção. A partir dessa narrativa, deste ponto, deste local, Jesus começa a trazer a realidade do que falava, e começava a tornar realidade aquilo pelo qual seria lembrado. Jesus começa a dar passos para sua própria morte.
Dentro das próximas 72 horas toda a história da humanidade mudaria.
E toda a realidade dos próximos milhares de anos seria transformada por isso, graças justamente ao primeiro passo realizado naquele jardim.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Em defesa de Cristo

Um dos livros mais edificantes que eu já li e que me ajudou muito a reforçar minha fé em Cristo foi este: "Em defesa de Cristo" de Lee Strobel.

Encontrei-o digitalizado na internet enquanto o procurava para comprar. Meu exemplar foi emprestado para um professor (ateu) que tive que gostou tanto que saiu emprestando para um monte de gente, e obviamente eu não reclamei.


O livro conta a história do próprio Lee, que era um jornalista conhecido de um grande jornal, sua esposa era cristã e ele ateu. Até que um dia ele resolveu procurar provas e submeter Cristo a uma investigação jornalística criminal, que era sua área. Foi quando se surpreendeu com a riqueza dos fatos que envolvem o cristianismo.

Vale muito a pena ler este livro!

Abraços
Carlos Zillner

Editado

Para quem tiver o interesse de comprar ou presentear alguém nao achei o Em defesa de Cristo no submarino, mas tem o Em defesa da fé