Quando falamos de Apocalipse, pensamos obviamente no fim do mundo. Porém gostaria de propor uma nova visão, como o verdadeiro começo.
O pensamento evangélico propõe que no final de tudo, Jesus voltará, o mundo se destruirá, os salvos estarão no céu e os não-salvos no inferno. Sinceramente, este pensamento é muito simplista. Se todo o evangelho não é simplista, porque seu final deveria ser?
O teólogo alemão Jurgen Moltmann propõe que a concretização da 2ª vinda de Jesus, deve ser associada muito mais ao seu caráter de Esperança, do que de Destruição do mundo.
E sinceramente, de onde surgiu esse pensamento nefasto de um mundo que se rompe em trevas, definha e cai na aniquilação?
A grande enfâse do Apocalipse não é e não pode ser a destruição de um planeta ou a separação de maus e bons. A maior enfâse é na NOVA JERUSALÉM, na realização da UTOPIA da Morada Celestial. O lugar onde não haverá dor, morte, choro ou guerra.
O túmulo concreto da Amargura, a prisão da Tristeza, a falência da Maldade.
Deve ser essa a enfâse do Apocalipse, e este deve ser o combustível de nossa Evangelização e de nossa vida(uma vez que evangelizo com a vida e não com palavras).
Devemos portanto amar o futuro utópico do céu, e odiar a destruição que pregamos como cristãos.
Cara, eu sempre digo que apocalipse é um livro q eu estudo pouco, porque eu nao entendo nem o presente, quanto mais o futuro. Mas há quem diga q o apocalipse não é um livro sobre o fim dos tempos e sim sobre a realidade da época.
ResponderExcluirÉ interessante reler tentando enxergar esta visão. O fim dos tempos mesmo, pode ser muito diferente do q todos imaginam. A própria biblia diz isto, e acho q será mais surpreendente para aqueles q pensam q sabem (os cristãos).