sábado, 25 de abril de 2009

Meditação sobre

Digno de espanto (se bem que vulgaríssimo, e tão doloroso quanto impressionante), é ver milhões de homens a servir, miseravelmente curvados ao peso do jugo, esmagados não por uma força muito grande, mas aparentemente dominados e encantados apenas pelo nome de um só homem cujo poder não deveria assustá-los, visto que é um só, e cujas qualidades não deveriam prezar porque os trata desumana e cruelmente.

Etienne La Boétie - No "Discurso Sobre a Servidão Voluntária"


O Melão já me apresentou, e eu venho aqui postar sobre um assunto que me deixa um tanto irritado (talvez sem razão, mas vale a menção e a meditação a respeito).

Eu me espanto com o fato de as igrejas ainda estarem de pé. Me espanto com o fato de as pessoas ainda cumprirem seus deveres dominicais indo ao local designado e prestando o tempo prescrito de adoração. Sobre isso, faço minhas as palavras de La Boétie - é digno de espanto, mas bastante comum, e justamente por isso triste demais.

Meus irmãos, nada disso a Revelação ensina.

A revelação fala sobre um povo livre - uma sociedade de irmãos ligados por laços de um sangue mais poderoso que os deles mesmos. Fala sobre uma comunidade governada por presbíteros eleitos pelo povo para tarefas nada semelhantes às desempenhadas por qualquer "presbítero" moderno (quando digo presbítero leia-se pastor e/ou bispo - são termos intercambiáveis).

Fala sobre o ofício de um diaconato que eu confesso que raramente vejo (e quase sempre desempenhados por "leigos")- apesar de conhecer "diáconos" às centenas.

O povo de Deus foi aprisionado por uma mentira, nascida no seio da "ortodoxia" cristã. O apóstolo avisou "NÃO SE COLOQUEM SOB JUGO DE ESCRAVIDÃO" - e nada se vê que não irmãos correndo para a escravidão.

ORDEM ENTRE O POVO NÃO DEPENDE DE ESTRUTURA ECLESIÁSTICA - GOVERNO DA IGREJA NÃO DEPENDE DE REDE DE CONTATO DE ORDENADOS

A estrutura eclesiástica cria mais problemas que soluciona, e sufoca o povo em todos os aspectos.

Estabelece um montante de gasto fixo para despesas de um sistem que o NT não reconhece. Imputa código de disciplina mais rígido que aquele que o Senhor ensinou - e código tal que não permita ao crente ficar tranquilo sem dar solução ao problema dos gastos fixos inúteis. Se há código de conduta, há força de coação - e raramente é à luz de Matues 18.

Em troca disso oferece uma diversidade de confortos que o NT também não reconhece com próprios do povo de Deus - tudo isso começou quando o povo se organizou em instituiçao política a fim de aliviar a perseguição do Império. De lá para cá os confortos psicológicos de um sistema visível que se possa confundir (ainda que vagamente) com o Reino de Deus na terra tem enfeitiçado o povo.

O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VÓS!

A reforma reconquistou a noção de sacerdócio universal dos crentes - pelo menos na teoria, todo protestante se considera sacerdote do altíssimo sem diferença nenhuma do servo ordenado. Mas hoje novamente busca-se nos servos ordenados aquilo que a escritura não lhes outorga como tarefa! E eles aceitam - permitem que se exija deles uma governança tal sobre o povo que a escritura não lhes permite!


Gálatas 5
1 ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
[...]
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23 Contra estas coisas não há lei.


Quem vai além, vai por própria conta e risco, e estou convencido de que não é possível estar em uma igreja e não ir além.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dois pesos e duas medidas de uma nação cristã



Os E.U.A. são a maior nação protestante do mundo. O que também deveria significar ser a maior nação cristã do mundo. Ser cristão, naturalmente significa imitar a Cristo, e agir como ele. Porém, nossos amigos colecionam maus exemplos para o mundo. O governo de George W. Bush, talvez tenha sido o maior deles.

Numa busca incansável pela captura do ex-ditador Saddam Hussein, os tribunais americanos o condenaram a pena de morte. Enforcado em praça pública, Saddam respondia a acusações de atrocidades exercidas pelo seu governo. Em décadas de poder, atribue-se (sem medo de somar) cerca de 2 milhões de mortes ao império de Saddam. Em 5 anos de guerra, atribue-se (novamente sem medo de somar) cerca de 800 mil mortes ao império de Bush.

Qual a diferença entre os dois? A diferença é que Saddam foi enforcado em praça pública, Bush está vivinho e feliz. O crime é o mesmo, só parece que a nação cristã aprendeu a perdoar apenas aos que são americanos. Nada que eu possa apontar muito o dedo, todos nós perdoamos os nossos próprios erros, mas socamos e matamos os que pecam contra nós.

Mas então qual a diferença entre nós que pecamos da mesma forma todos os dias? A diferença é que não temos um botão que lança bombas atômicas. O que significa que não podemos colocar no poder pessoas que não consigam praticar o amor ao próximo. A diferença é que matamos as pessoas no nosso pensamento, nos irando contra elas... e apesar de também ser errado, existe uma enorme diferença entre pensar e fazer.

Pois então... o que notícias como esta mudarão em nossas vidas? Será que teremos mais consciência de nossos atos? Será que algum dia, nós ocidentais veremos os povos arabes também como irmãos? Muita gente diz não entender o conflito do oriente médio, mas basta alguém falar que é muçulmano que já é excluído de nosso convívio. Faremos como Bush fez, tendo dois pesos e duas medidas, ou lutaremos por justiça para os dois lados?

Pedindo por muita misericórdia
Carlos Zillner

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eclesiologia Brasileira por Ariovaldo Ramos

Como o assunto do momento é este, estou colocando este video do Ari que fala um pouco sobre como a igreja mudou seu foco e como chegamos onde estamos.

Vale a pena assistir... em breve vou colocar em HD.

Créditos para www.lifestream.com.br galera que tem feito um ótimo trabalho, registrando os principais congressos de teologia brasileiros em dvd e audio.


Eclesiologia Brasileira - Ariovaldo Ramos from Carlos Zillner on Vimeo.

domingo, 12 de abril de 2009

Coisas que você precisa saber sobre a páscoa

Sobre o que geralmente erramos:

Cristo não morreu na cruz para que tenhamos dó dEle.

Cristo morreu pelos nossos pecados, por graça, não para sentirmos culpa por isto.

O momento da ceia é para celebração da vida que nos foi dada e não para imaginar o sofrimento de Cristo.

Os cristãos primitivos se entristeceram e relembraram a morte dEle, mas não é para fazermos o mesmo, pois, eles fizeram isso apenas até a ressurreição.

A memória da dor é para os que não creem na ressurreição. Ninguém chora por algum ente querido que teve cancer e foi curado, choramos quando não foi curado.

A inocência de Cristo nos constrange ao arrependimento.

O arrependimento não é um sentimento de tristeza por ter feito coisa errada, arrependimento é mudança de atitude diante da verdade revelada.

O símbolo da cruz significava morte, após os 3 dias de morte, passou a significar vida.

O símbolo da cruz pode tornar-se um ídolo.

A idolatria é condenada por Deus inclusive quando o ídolo é o próprio Deus.

Deus não se apresenta como ídolo, por isto não devemos limitá-lo a uma imagem ou qualquer outro objeto.

Deus se revela a nós como pai e um pai vivo, com quem nos relacionamos.

A oração repetitiva e a pidância são características de quem trata Deus como um ídolo.

A tristeza pela morte de Cristo também são características de quem o trata como um ídolo.

Pensar que o que você faz, lhe fará merecer algo diante de Deus, também é característica de quem trata Deus como um ídolo.

O sofrimento de Cristo não será diminuido se você não pecar mais agora.



Então como devemos agir e pensar?

A páscoa significa que tudo o que foi criado, só pôde ser criado através do sacrifício de Cristo. (João 1:3)

A páscoa significa vida, para os cristãos e não cristãos.

Cristo sofreu sem merecer, nos constrangendo ao arrependimento, para celebrarmos a vida que nos foi dada mudando de atitudes.

Deus quer que tenhamos misericórdia como Ele teve, quer que amemos como Ele amou, quer que o conheçamos. (Os 6:6)

Crer em Deus significa não precisar de objetos para lembra-lo.

Crer em Deus significa saber que pessoas não são deuses (inclusive pastores).

A ceia é momento de alegria e comunhão, lembrando que Jesus nos entregou seu corpo, para sermos seu corpo após sua glorificação.

A morte e ressurreição de Cristo marca a chegada do Reino de Deus, onde podemos viver como corpo e sinalizar isto para o mundo.

Viver como corpo não é sinônimo de ir a um templo aos domingos.

Viver como corpo, também não é sinônimo de ir ao templo todos os dias (para o caso dos neo-pentecostais).

Com quantas pessoas você chorou nesta semana?

A quantas pessoas você deu de comer nesta semana?

E quantas você viu serem injustiçadas?

Quantos precisaram de um ombro e você ajudou a satirizá-las?

Viva a páscoa todos os dias, seja parte do reino de Deus, sinalize o amor e a luz de Cristo com os que estão ao seu redor.

Graça e Paz
Carlos Zillner

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Novo Poster

Venho lhes apresentar mais um amigo e irmão que estará publicando neste blog. A idéia é que ele seja um encontro de cabeças pensantes e que as publicações sejam úteis para a vida dos que lerem.

O nome dele é Tiago Puglia, creio que ele pode se apresentar melhor, mas vou dizer o que sei.

Tiago é teólogo e filósofo, ex calvinista roxo, agora cristão hahaha (brincadeira)

Os defeitos que conhecia dele mudaram... agora to perdido pra fazer este tipo de apresentação, de qualidades ele foi um dos dois que levantou a mão quando a Ana Paula Valadão perguntou quem gostava de beatles no show do hillsong. Nem conto quem foi o segundo a levantar...

Provavelmente ele vai discordar muito de minhas publicações e eu das dele, mas 99% das vezes ele estará certo.

Apesar de tudo, concordamos em coisas que julgo ser essencial: que Deus é o cara, que genesis é mitologia judaica, que o sétimo dia é profecia, que a igreja anda capenga, que o neo-pentecostalismo é absurdo e que as pessoas precisam ouvir o lado B do evangelho.

Agora que eu apresentei, vai ter que postar alguma coisa... hehe aguardamos sua participação.

Abraço
Carlos Zillner

A igreja de atos era institucionalizada?

No post O perigo da fé cega, o Isaque me deixou uma pergunta muito interessante:

olá Carlos. Muito legal seu ponto de vista. Estou comecando a acompanhar agora seu blog. posso?
Quando comecei a ler seu blog, me veio a pergunta: "você não acha que o livro de Atos nos aprensenta a igreja primitiva de alguma forma institucionalizada? fico pensando na ordenação dos diáconos (at.6.1-7), nas várias funçoes eclesiásticas (at.13.1), no sistema litúrgico ensinado por Paulo (1Co. 14.26-40), na ordenação de líderes para o corpo (Tt 1.5).... etc.

Gostei... muito boa pergunta. Vou colocar abaixo minha resposta, aqui com algumas detalhes a mais:

Opa... por favor, acompanhe. É muito bom saber que existem pessoas acompanhando, senão desanima...hehe. Além do que é bom debater, isto molda nossa opinião, consequentemente nossa vida.

Sim... de alguma forma sim. Não sou anti-instituição. Instituição no sentido puro da palavra é apenas uma forma de se organizar em sociedade. Mas nos dias de hoje ela é acompanhada por uma outra palavra: "burocratização".

Hoje para vc participar de certas comunidades, vc tem de passar por etapas e mais etapas, mostrar q vc é um super-humano, só assim vc terá acesso ao santo dos santos.

Mas...voltando para atos. Deixo uma ou algumas perguntas para vc pensar:
  •  A igreja de Jesus era a mesma dos apóstolos? 
  • A institucionalização (maneira de se organizar) teve diferença após o pentecostes?
Agora uma outra pergunta que eu acho fantástica: 
  • A institucionalização está nos atos relatados no novo testamento, ou na nossa maneira de interpretar?
Por exemplo... a santa ceia, por Jesus era comunhão, nas nossas mãos virou ritual (e pra piorar, sem comunhão).

O dízimo no antigo testamento era sustento da casa de Deus. No novo testamento, sustento da comunidade. Nós transformamos em ritual (sacralizando) e voltamos para o antigo testamento, sustentando a casa de Deus (e seus poderosos sacerdotes) e não mais o corpo. Onde foi parar o tal do sacerdócio universal?

Percebe como nossa carga religiosa deturpa a bíblia? Da mesma forma comento os textos que deixou:

At 6:1-7 - A ordenação de diáconos era para dar suporte a viúvas e necessecitados em meio aos discípulos. Nós transformamos em seguranças do templo.

At 13-1 - No novo testamento, cada um tinha funções para mantimento da comunidade, visando crescimento espiritual e prática dos ensinamentos de Cristo no dia a dia. Transformamos isto também. Pegamos todas as funções eclesiásticas e dissemos que pagariamos uma pessoa para cumpri-las. Colocamos o nome desta pessoa de pastor, o reverenciamos, e o pedimos para exercer tais funções para mantimento de nossa religiosidade aos domingos. Por desencargo de consciencia pensamos estar agindo como igreja e sendo cristãos pois pagamos alguém para viver em Cristo por nós.

1Co.26-40 - Paulo não faz um sistema liturgico, ele ensina que apesar da liberdade que temos em Cristo devemos ter medidas para que a manifestação seja de fato Divina. O relato de Paulo é um alerta para temos ordem quando reunidos. Pelos neo-pentecostais, isto não foi transformado, foi ignorado. Pelos protestantes foi transformado em sagrado onde os cultos passam a ter roteiro imutável e nós é que direcionamos (ou tentamos) o Espírito Santo para onde ele deve soprar.

Tt 1.5 - Sobre este texto é até desanimador comentar. Nós estamos extremamente longe de o fazer. Primeiro porque ordenamos presbíteros que são santos aos domingos. De segunda a sexta o cara bate na mulher, tem filho drogado, tem amante, rouba do caixa da empresa. Isto infelizmente porque não vivemos juntos, não somos comunidade, com excessão dos domingos. Por isto nosso conceito de integridade é baseado na imagem e não no viver. Em tito é pedido que sejam ordenados pessoas para organizar comunidades, transformamos isto em pessoas que tem poder e hierarquiazamos o corpo de Cristo. Sendo que na bíblia vemos apenas uma hierarquia de poder, Cristo é o cabeça, o resto é corpo.

Cada vez pedindo mais por misericórdia
Carlos Zillner

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Cristo que a igreja ainda não entendeu

É incrível como muitos conceitos bíblicos, são vistos até mesmo pelos cristãos como utópicos. Jesus pregou algo concreto. Ele praticou de fato o que pregava, como quem quer dizer - "olha pessoal, dá pra fazer hein!".

Infelizmente todos nós somos tentados a pensar - "ele conseguiu porque era Deus, eu não". Conceito que praticamos no nosso dia a dia, mas que vai totalmente contra o que nós mesmos pregamos, afinal, ele não se desfez de sua divindade, tornou-se homem, habitou entre nós?

Fico cada vez mais surpreendido com o quanto transformamos Jesus no que queremos que Ele seja. Como automatizamos os processos religiosos, não só nos casos extremos que estamos acostumados a criticar, como o mercado da fé das igrejas neo-pentecostais, mas todos nós, cristãos, protestantes, católicos, etc. Todos sem excessão, fazemos isto.

Ontem estava pensando, em que lugar da bíblia vemos o nosso conceito de "aceitar a Jesus"? Quando que Jesus peguntou pra alguém se alguém o aceitava? Só me lembro dele dizer - "siga-me". É tão ridículo o que fazemos em nome de Deus! Parece um clube do bolinha ou da luluzinha. Quem quer entrar no meu clube põe o dedo aqui! Em outras palavras... quem quer entrar na minha religião, aceita a Jesus... e deixa eu mandar. Acho que muita gente se pergunta - "poxa, mas se eu aceitei a Jesus porque que eu tenho que obedecer esse tal de Pastor não sei das quantas?".

O mais engraçado é que Deus se manifesta em toda a humanidade, inclusive no "mundo". Para quem não conhece o evangeliquês, os evangélicos, chamam de "mundo" aos que não vão num templo evangélico. Muitas vezes, o "mundo" tem manifestado a sabedoria Divina, muito mais do que as próprias igrejas. Talvez porque a bíblia não tenha o mesmo conceito. Na bíblia, mundo são os que ainda não vivem como Cristo. Nesta perspectiva vemos que muitos evangélicos são "do mundo".

Se olharmos bem, empresas como o Google e Pixar, tem uma organização bem mais cristã do que as igrejas. A wikipédia é um sistema envolvido por uma lógica cristã, onde todos tem voz, todos colaboram para um propósito e passamos a ter a possibilidade de ter a verdade moldade por diversos pensamentos que na sua totalidade seriam contraditórios, mas se complementam no propósito de informar um pesquisador.

Talvez seus idealizadores sejam cristãos, ou até mesmo funcionários. Eu acho que independente de serem ou não, eles funcionam assim pois entenderam que é assim que as coisas funcionam. Porque exigir que um funcionário trabalhe das 8h as 18h todos os dias, sem opções de descanço, num ambiente fechado, de terno e gravata num calor de 40 graus? Estas empresas perceberam que podemos produzir muito mais trabalhando quando queremos e como queremos, com uma única coisa que nos mantém em limites para não darmos brechas para a preguiça. O prazo de entrega... hehe.

Assim como temos exemplos em empresas, você pode dar uma caminhada na praça da sua cidade e puxar conversa com um mendigo. Provavelmente verá mais felicidade e reconhecimento da existência de Deus do que em sua própria vida.

Os ateus atribuem isto a falta de instrução dos pobres. Santa idéia idiotesca! Muitos mendigos são mais instruidos do que diretores de empresas. A diferença deles para um ateu é que eles vivem na miséria, por isso sabem que Deus existe, porque se não existisse, nem na miséria estariam.

Um ateu falando de Deus é como um menino de 12 anos falando da ditadura, como um historiador justificando os motivos da guerra prum sobrevivente, é como o "comam brioches"(*) de Maria Antonieta, declarações sem a menor vivência e experiência com o que se está questionando.

Da mesma forma um religioso, vulgo crente, falando de Deus acaba entrando no mesmo barco, pois o que temos hoje são pessoas que conhecem face a face o emocionalismo, conhecem os poderes da mente humana, conhecem a barganha com o sagrado, etc. São pessoas que como os ateus não experimentam de Deus e sim cultuam o pecado e o chamam de deus.

Que Deus tenha muita misericórdia de nós.

Graça e Paz

* mito de que ao dizerem para a rainha francesa Maria Antonieta que o povo passava fome porque não tinha pão, ela respondeu - "pois então que comam brioches", sem ter a experiência de que para o povo as coisas tem um preço e que brioches eram muito mais caros do que pão.