É um tanto quanto tragicômico ver como as superstições brasileiras tem tomado o lugar de Deus.
No Catolicismo os três pulinhos a São Longuinho, os doces a santa para trazer sorte, o sinal da cruz ao passar pela igreja.
E no Evangelicalimo o batismo em que a pessoa tá quente (sinal do ES), se eu der meu tudo Deus me devolve, se eu tiver fé Deus faz... se eu não tiver Deus não faz.
Essas supertições são influência das culturar religiosas Européias e Africanas que são tomadas por esta série de rituais.
Os rituais sobrepõe o essencial. É esse o motivo da rixa muito antiga entre batistas e presbiterianos.
O primeiro batizando pela tradição por imersão, o segundo por aspersão ou efusão.
A rixa era tão grande que batistas chamavam presbiterianos de primos. Afinal o batismo era diferente e não bíblico.
Não quero de forma nenhuma dessa vez determinar qual o certo ou o errado. Só quero dizer que NUNCA o ritual se tornará mais sagrado do que as pessoas.
Como diz Ariovaldo Ramos "sacrilizamos as coisa e coisificamos as pessoas".
Um cristianismo que coisifica pessoas, não é cristianismo.
Cristianismo que é cristianismo entende que não há nada mais importante do que as pessoas.
Cristianismo que é cristianismo, olha além da tradição e da cultura. Se move também dentro da tradição e da cultura. Mas se move porque cultura é renovada a cada época.
Cristianismo não é Cultura Religiosa.
Cristianismo não é Influência Cultural.
É a forma de viver. E a forma de agir pela cultura e influenciar.