sábado, 24 de julho de 2010

A ênfase de Cristo numa transformação Cristológica

A figura de de Jesus dentro dos evangelhos, o pintam como um santo e imaculado homem ao mesmo tempo que um frágil e humano Deus.
Jesus Cristo não somente centraliza em si a divisão da história, dentro de uma concepção de dualidade temporal, mas também a nova forma de se relacionar com o Divino.
Ele é a quebra do legalismo e dá uma nova forma as velhas leis. Pois se antes era necessário cumprir regras para conquistar o reino dos Céus (Basileia Ouranos), agora o fazemos em gratidão a Deus.
Em Cristo toda a intenção de Deus para a verdadeira humanidade é cumprida através Dele. Com isso entendemos qual é a vontade de Deus.
É em Jesus que encontramos portanto a nossa verdadeira identidade, Nele entendemos o que realmente somos, encontrando nos com o nosso verdadeiro eu, puro e smplesmente verdadeiro.
Vivemos dentro de um processo de confrontamento entre o meu eu usual (aquele que possui erros, sujeira e está em ligação a sujeira secularista) e o meu EU IDEAL (aquele que possui verdadeiramente quem eu sou em Deus, sincero e limpo).
Jesus rompe com diversas teorias, sejam religiosas(como o desrespeito ao sábado) ou políticas (como o dai a César o que é de César). Rompendo assim com toda a velha ortodoxia construída através dos séculos anteriores iniciadas em Moisés.
Ao jogar por terra os rituais, começa a reconstruir o valor do bom relacionamento com Deus, mudando a posição do “Santo dos Santos”. Se antes somente o sumo-sacerdote poderia atravessar a cortina que encobriam o Sagrado, agora Cristo reira o véu fazendo do mundo o lugar do Santo dos Santos.
Não ficamos mais para fora do véu, não ficamos mais esperando um sacerdote para falar com Deus. Nós podemos falar com Ele em proximidade. Ele está em nós.
Sendo Deus tanto de longe como de perto. E muito mais, sendo Deus dentro de Nós.