quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cristianismo, Cultura e Influência - Perdidos no Planeta TERRA 2

O Cristianismo brasileiro, que poderia ser bem dito como Catolicismo e Evangelicalismo, sofre hoje por não haver uma cultura do esforço, e sim do improviso e do jeitinho, e por outro lado sofre as criticas do povo que está correto no que fala, mas está sentado criticando e não agindo.
É um tanto quanto tragicômico ver como as superstições brasileiras tem tomado o lugar de Deus.
No Catolicismo os três pulinhos a São Longuinho, os doces a santa para trazer sorte, o sinal da cruz ao passar pela igreja.
E no Evangelicalimo o batismo em que a pessoa tá quente (sinal do ES), se eu der meu tudo Deus me devolve, se eu tiver fé Deus faz... se eu não tiver Deus não faz.
Essas supertições são influência das culturar religiosas Européias e Africanas que são tomadas por esta série de rituais.
Os rituais sobrepõe o essencial. É esse o motivo da rixa muito antiga entre batistas e presbiterianos.
O primeiro batizando pela tradição por imersão, o segundo por aspersão ou efusão.
A rixa era tão grande que batistas chamavam presbiterianos de primos. Afinal o batismo era diferente e não bíblico.
Não quero de forma nenhuma dessa vez determinar qual o certo ou o errado. Só quero dizer que NUNCA o ritual se tornará mais sagrado do que as pessoas.
Como diz Ariovaldo Ramos "sacrilizamos as coisa e coisificamos as pessoas".
Um cristianismo que coisifica pessoas, não é cristianismo.
Cristianismo que é cristianismo entende que não há nada mais importante do que as pessoas.
Cristianismo que é cristianismo, olha além da tradição e da cultura. Se move também dentro da tradição e da cultura. Mas se move porque cultura é renovada a cada época.

Cristianismo não é Cultura Religiosa.
Cristianismo não é Influência Cultural.
É a forma de viver. E a forma de agir pela cultura e influenciar.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cristianismo, Cultura e Influência - Perdidos no Planeta TERRA 1

Recentemente encarei a pregação de Paul Washer onde ele, com sua forma intensa e pessimista(porém mtas vezes verdadeiras) , no início de sua pregação inicia com um "... em cem anos, a maior parte de vocês estará no inferno".
Logo após, em alguns minutos, ele expõe que a Nação com maior número de cristãos, é uma das nações mais perdida do mundo.
O cristianismo tem sofrido grandes derrotas em território americano, e é um tanto engraçado pensar que eles sempre pensaram que seriam a SALVAÇÃO do mundo, e hoje, juntamente com a boa parte da Europa, tornou-se um país foco a algumas juntas missionárias.
Um dos grandes problemas nos EUA e em todos os países que receberam influência deles(ops... inclui Brasil nisso), é que o cristianismo sofre uma concorrência ainda maior com o "American Dream", que para nós no Brasil se chamaria melhor como "A BUSCA DA FELICIDADE".
Como berço da construção de diversas "teorias religiosas" que dão força a idéia que "O Senhor é meu MORDOMO e nada me faltará", os EUA tornaram-se um país com uma visão egoísta, consumista e auto-destrutiva, sem espaço para um Deus que é centro do universo.
No Brasil essa mentalidade tem feito grandiosos estragos pois somos berço de nossas próprias idéias (afinal o Brasil possui grandiosos pensadores), mas também somos de forma inconsciente influenciados pelo estilo de vida de diversos outros povos, determinando assim um estilo de vida com um jeitinho brasileiro.
Imagine o estrago que a mentalidade européia (não é necessário mais igreja, no sentido de estar com pessoas, estudar e adorar a Deus em grupo), unida ao desejo de facilidades e comodidades americanas (tudo vem a mim, com rapidez e praticidade, no máximo em 28 minutos), uma visão individualista japonesa (cada vez mais nos fechamos em lugares menores, cercados de virtualidades que suprem nossas necessidades).

(continua na próxima postagem minha)